A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) concluiu com sucesso os dois processos negociais com sindicatos afetos à CGTP a e UGT, com vista à celebração do seu primeiro Acordo de Empresa.
Este Acordo de Empresa permite maior regulação, transparência e equidade na relação entre a CVP e os seus 2800 trabalhadores que têm, a partir de agora, um significativo ganho no reconhecimento de competências e valorização profissional, na estrutura das suas carreiras e respetivas tabelas salariais, na regulação dos critérios e modelo de progressão e na recompensa do mérito através de uma avaliação de desempenho de aplicação universal.
O Acordo de Empresa foi negociado, simultaneamente, entre a CVP e vários sindicatos filiados na CGTP-IN (FENPROF, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses e Sindicato Nacional dos Psicólogos) e na UGT (SINTAP – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos).
Para a Cruz Vermelha Portuguesa, a pluralidade de sindicatos e frentes sindicais que aderem a este acordo evidencia a importância das negociações (uma delas iniciada em 2018) e o significado do objetivo agora alcançado.
“A conclusão deste processo foi assumida como prioridade para esta Direção Nacional, dada a relevância que o primeiro Acordo de Empresa representa para a regulamentação das condições de trabalho dos nossos 2800 trabalhadores, uniformizando procedimentos, estabelecendo regras, fomentando a transparência e uma perspetiva de carreira. Reforça, igualmente, a profissionalização da Cruz Vermelha”, refere o Presidente Nacional, António Saraiva.